sexta-feira, 17 de abril de 2015

Panteão Nacional para mim e para ti

Algumas notícias indicam que Eusébio será trasladado para o Panteão Nacional no início de Julho.
Aristides de Sousa Mendes é, a meu ver, indiscutivelmente merecedor de um lugar no Panteão Nacional, mas primeiro vai um futebolista. Um grande futebolista, sem dúvida. Mas Aristides foi uma grande pessoa que salvou milhares de vidas (será preciso dizer mais alguma coisa?...).
 
Parece-me que esta situação é um exemplo tão flagrante das nossas mentes pequeninas!...
 
É o estado das coisas e é um estado de sítio.
 
 
 
Inté*

sábado, 11 de abril de 2015

As coisas feias que acontecem por aí

Temos assistido nos últimos dias a alguns actos de violência que nos fazem questionar até que ponto somos realmente animais racionais. De vez em quando, somos apanhados de surpresa por notícias horrendas de pais que matam filhos, filhos que matam pais, e por aí fora. Por um lado, fico contente que estas notícias ainda tenham o poder de nos chocar. A verdade, é que morrem milhares de crianças todos os dias vítimas de violência, vítimas de fome, vítimas de doença... mas estão longe. Felizmente, esse não é o caso no nosso país.
 
Alguma coisa nos está a falhar. Eu sei que, perante estes casos, existe sempre uma grande vontade de punir os agressores/assassinos. Imagino que, para os familiares da vítima, seja difícil pensar em outra punição que não uma morte dolorosa que, de alguma forma, vingue o ente querido que se perdeu. Contudo, a morte e a tortura, vêm sido usadas há imensos anos (desde sempre?...) e não parecem ter melhorado o panorama. Vingarmo-nos é uma coisa, querer melhorar as coisas é outra. Penso que todos temos a noção de que uma criança não deve ser educada com base em castigos físicos (o tradicional "bater"). Assim, por que razão defendemos este tipo de punição para os adultos? Não acredito que maltratar alguém incuta nessa pessoa o amor e respeito cuja ausência a levou aos seus actos criminosos. Antes pelo contrário. Além disso, reparem como a vítima que castiga passa rapidamente para o patamar de quem a vitimizou. Parece-me um contrassenso que esta troca de papéis se faça com tamanha facilidade...
 
A solução certamente não é fácil. E não é fácil porque requer medidas que vão além de uma simples poda nos ramos periféricos da árvore; há a necessidade de trabalhar desde a raíz. Não nos podemos limitar a punir os outros, é preciso reabilitar quem fez mal e, se indicado, dar-lhe oportunidade de viver outra vez. Claro que nada disto resulta se continuarmos a ser educados segundo o princípio do "olho por olho, dente por dente" e outros que tais. Por isso, acredito que a principal intervenção deve ser, antes de mais, a educação dos mais pequeninos com base no respeito e no amor pelos outros.
 
 
 
Inté*

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Temos um problema...

Ok, definitivamente, há por estas bandas um fenómeno muito curioso que é o de as pessoas manifestarem comportamentos um tanto ou quanto suicidas na estrada (é das alergias? Não entendo isto...). Ora não usam o pisca e atravessam-se à minha frente, ora não respeitam as prioridades, ora param os carros nas curvas e lembram-se de abrir a porta quando eu vou a passar...
 
Só vos queria dizer isto minha gente: cada um é livre de fazer o que bem entender com a sua vidinha. Se quiserem suicidar-se, por mim tudo bem, mas não me metam ao barulho. Nem ao meu carro. Que nojeira seria se eu vos levasse na frente... não me apetece passar uma manhã inteira a limpar miolinhos do para-choques (é chato e é capaz de deixar nódoa) por isso, façam-me um favor e vão suicidar-se longe! E os peões que de repente se começaram a sentir tão atraídos pelo alcatrão, é favor voltarem para os passeios, pode ser?
 
Todos os dias apanho uma ou duas destas abéculas... Irra pah!
 
 
 
Inté*

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Pequerruchos, pequerruchos...

Hoje foi dia de Saúde Infantil. Não me livrei de uma birra daquelas mas, miraculosamente, e graças a uma manobra tipo "Matrix", lá me escapei de um xixi. Sim, porque a regra de ouro durante o exame de um bebé, é que a fralda é a última coisa a tirar! Mas às vezes, as mamãs despem os piolhinhos por inteiro e nós já não vamos a tempo de evitar o chafariz. Foi mais ou menos o que aconteceu hoje. Quando dei conta, já o rapazinho estava a pintar a parede... Mas não me acertou. YEAAAH! Estudante: 1 - Pilinha desgovernada: 0.
 
 
Por último, vi uma menina com 9 mezinhos de existência que era uma ternurinha. Riu-se durante todo o exame e, a certa altura, levantou o dedinho, muito pequenino, para me tocar o nariz. Aquela mãozinha pequenina e rechonchuda na minha direcção, muito devagarinho, sob o comando atento de uns grandes e brilhantes olhos pretos, pousou em mim, como uma borboletinha primaveril. Tão delicadinha e suave!
 
Já tinha saudades destas borboletas.
 
 
 
Inté*
 


terça-feira, 7 de abril de 2015

Tcharan!...

E os vencedores são aqueles que palpitaram... Amesterdão!
 
Uma cidade muito bonita, com uma curiosa simbiose entre o religioso e o profano, cheia de peculiaridades, de história... e de água também. Água nos canais e muita chuvinha. Mesmo assim, visitámos praticamente tudo aquilo que tínhamos planeado e foi uma experiência diferente. Ficou a vontade de conhecer outras cidades e países. A minha lista inclui a Grécia, a Irlanda, a região da Toscana na Itália e, aqui mais pertinho, os Açores. Paris também é um destino a considerar, mas Paris não é para visitar com qualquer pessoa, não é? ;)
 
Já agora, deixem-me dizer-vos que comecei esta semana a minha passagem por Medicina Geral e Familiar. O meu tutor tem o hábito de fazer as citologias ao som do Tony Carreira. Diz ele que é para quebrar o gelo. Afinal, fazer citologia não é nada muito agradável e geralmente, as senhoras ficam bastante ansiosas. Ainda assim, tenho a certeza de que se fosse eu a doente, Tony Carreira não iria ajudar... antes pelo contrário. Blherk...
 
 
 
Inté*

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Quem adivinha...

... qual a cidade que eu visitei durante a semana passada?
 
Não há prémio, mas há o reconhecimento pela grande perspicácia de quem der a resposta correcta.





Inté*