sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

À minha maneira...

Fui-me apercebendo que tenho uma maneira desajeitada de gostar das pessoas. 

Não é gostar nem mais, nem menos... é só um gostar diferente.



Inté*

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Como desligar uma chamada

Manhê e Estudante ao telefone têm uma forma bastante particular de terminar as chamadas. Esta consiste, basicamente, em adiar até ao infinito o término da conversa.

- Então vá, até logo.
- Xau, beijinhos.
- Xau xau, beijinhos.
- Beijinhos, até logo.
- Até logo.
- Beijinhos.
- Beijinhos.
- Xau xau.
- Xau até logo beijinhos.
- Xau.

Tudo isto num tom de voz cada vez mais baixo, como os discos antigos em que as músicas iam baixando de volume até que terminavam, e com o telemóvel cada vez mais afastado da cara...

Sim, eu sei. É parvo.



Inté*

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Quiçá outro dia...

Estava aqui a reflectir sobre o que haveria de escrever hoje... sobre o meu Sporting que já se deixou ficar para trás? Sobre o Relvas?

Humm... sobre o Relvas não. Não me apetece falar de como o retorno deste senhor à política activa representa um ponto de viragem da reutilização e reciclagem neste país. Sim, porque a reutilização de mentes de (cof cof) esterco requer uma grande visão sob o ponto de vista ambiental e uma enorme consciência de poupança de recursos... gente inteligente há pouca, há que reutilizar e aproveitar o maior número de bestas que se puder.

Mas não. Hoje não me apetece falar do Relvas. Quiçá outro dia...



Inté*

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Ora adivinhem lá...

Alguém sabe o que é isto?





[EDIT]: não são gomas nem lentilhas vermelhas, como alguém disse :P a imagem é um vaso sanguíneo (muuuito ampliado) e respectivas hemácias.


Inté* 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Palavrinha chave VI

Foi com as palavrinhas "totós bonitos" que alguém chegou aqui ao estaminé. Espero bem que estivessem a referir-se aos totós do cabelo porque, minhas queridas, totós, por mais bonitos que sejam, nunca valem a pena!... 

Vá lá, vamos lá a elevar os padrõezinhos... nada de andar aos caixotes!




Inté*

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Uma menina na consulta

O outro dia entrou na consulta de Pediatria uma menina muito especial. Trazia duas trancinhas e vinha com o papá (papás, acompanhem os vossos filhotes ao médico, a sério... ser pai dá um charme!) e tinha um sorriso enorme! Tão grande que era!, muito aberto, daqueles sorrisos mesmo grandes, que só os mais pequeninos conseguem ter.

E rodopiou durante toda a consulta. Segura num só pézito, girava sobre si própria; e girava, e girava... ora para um lado, ora para o outro. E as trancinhas rodopiavam com ela, alguns cabelinhos já soltos de tantas voltas que dava. Tão bonita que estava! De vez em quando, lá soltava uma risada e quando perdia o equilíbrio, respondia às perguntas do Sr. Doutor, para retomar logo de seguida, aquela dança meio trôpega.

Não foi só mais uma menina - foi um dia de Primavera cheio de flores... e um gelado.




Inté*


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Dia de quê?

Este dia está para mim como o Natal está para os Muçulmanos. Um bocadinho pior até, porque os Muçulmanos acreditam em Jesus e portanto, ainda ali há uma réstia de fé...


***

Feliz dia aos futuros namorados! Os namorados, em princípio, já são felizes por isso, os meus votos são sobretudo dirigidos àqueles que ainda não o são. Que esses coraçõezinhos não permaneçam sozinhos por mais tempo, que se aconcheguem no peito de alguém especial  (mesmo!) - pode ter defeitos, pode trazer bagunça, ninguém exige perfeição.
Coragem aos mais tímidos, boa sorte aos destemidos - que não seja o receio de mergulhar às cegas o obstáculo a dias felizes!
Se fôr preciso dizer adeus, também se diz... transportar um coração menos feliz é que não, que há muitos por aí à procura de abrigo.

Inté*

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Fitas...

Escrever as fitas de final de curso é difícil. 

Por um lado, sempre tive a sensação de que escrever as fitas dos verdadeiros amigos era mais fácil porque temos muita coisa para dizer, muitos momentos para lembrar... o mais complicado era encontrar o que escrever àqueles que mal conhecemos e que decidem (vá-se lá perceber porquê) dar-nos uma fita.

Mas enganei-me. É tão difícil escrever as fitas dos amigos! Porque queremos dizer tudo e ao mesmo tempo parece que o que se quer dizer não é suficiente e que o que se escreve não transmite exactamente o que se pretende!... Além disso, tenho um receio horrível de que aquilo que eu possa escrever seja confundido com bajulação, que é uma coisa muito deprimente. Encontrar o equilíbrio certo entre o elogio e a admiração é tramado...

Mas eu adoro escrever fitas! Sobretudo quando pertencem a pessoas que me são muito queridas. E claro, tenho uma curiosidade muito grande em saber o que me vão escrever a mim.




Inté*

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Coisinhas do coração

É curioso eu começar a estudar Cardiologia na semana em que se comemora o Dia dos Namorados, não acham?

Mas o livro só ensina fisiopatologia... chiça.



Inté*

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Harrison... esse malvado

Para quem não sabe, o sexto ano de Medicina traz consigo a árdua tarefa de estudar para o exame que nos dá acesso à especialidade e que se realiza todos os anos no mês de Novembro. Assim, todo o tempo é pouco para estudar o Harrison que na verdade são cinco livrinhos cujo conteúdo temos de saber de uma ponta à outra. E é duro como o caraças... são muitas horas a estudar, muitas, muitas coisas que deixamos de fazer para nos aplicarmos no estudo. Afinal, a nota que tivermos vai ser a grande responsável pela entrada na especialidade que queremos!

Só que às vezes, também há dias menos bons... dias em que não apetece olhar para isto, em que parece impossível saber metade do que é para saber. Então, quando esses dias chegam, imagino a minha casa em Viana. Um grande relvado e um fim de tarde de Verão. E imagino como vai ser bom deitar-me na relva e lembrar-me do ano que passei a trabalhar para conseguir ser aquilo que quis...


E volto a estudar, não para hoje, mas para o futuro.



Inté*

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Inconvenientes meus caros, inconvenientes...

Estudar na cidade onde se vive é um risco, sobretudo para quem como eu, estuda num curso em que fica a mercê de encontros no Hospital com as vizinhas...

Quando hoje de manhã me dirigia para as consultas, eis que sou interpelada no corredor por um:

"Então minha querida?"

Era a vizinha (som de trovões). E ainda acrescentou um: "não deixes de me falar!" - tumbaaaa! Agora a miopia ou a distracção já mimetizam o desdém e superioridade da classe médica. Eu sou míope e distraída, o que me torna duplamente snobe.

Cumbersa puxa cumbersa e tal, uma fila enorme no bar - o episódio que vos relato ocorreu no bar do hospital apinhado de gente, o que não é desprezível nesta história, acreditem - etc, etc. E eu só pensava: "vai correr tudo bem Estudante, ela não vai dizer nada que te comprometa, relaxa! Não sejas paranoica!".

E relaxei. 
"E vim aqui ver o médico X, porque isto, porque aquilo..." E mais uma vez eu sentia o perigo iminente. E, efectivamente, pouco depois soou, num som bastante estridente e com excesso de decibéis, algo do género:

"E EU QUE VI ESTE PIRRALHO DE FRALDAS!"

Fixe... ainda por cima falou no masculino. Foi aí que eu percebi que era hora de desertar antes que se iniciasse um fluente discurso acerca do conteúdo das fraldas.



Inté*

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Mais além do essencial...

Se a vida fosse para viver só porque sim
o céu não era cor-de-rosa ao fim da tarde e não havia manteiga de amendoim.




Inté*