Eu detesto clichés. Detesto lugares comuns, frases feitas, ideias que alguém quer à força colocar na nossa cabeça, porque são "coisas bonitas", porque "era assim que devia ser"... eu detesto clichés.
Eu não quis ser médica desde que nasci. Esse é o meu grande anti-cliché. Eu tive bonequinhos com estetoscópios e termómetros com que brincava muito alegremente. Mas eu só quis ser médica a partir dos 12-13 anos. Até lá, eu queria ser veterinária. Sim, eu sei, os veterinários também são médicos e com 12-13 anos é-se, para a maioria das mães, um bebé.
Aquilo que eu quero dizer, é que o meu amor pela Medicina e este meu percurso de vida talvez não se revista de todo aquele romantismo que vemos nas novelas, em que o Médico sempre quis ser Médico e conseguiu salvar o irmão de um engasgamento quanto tinha apenas 4 anos de idade... talvez a minha vida até desse uma novela, mas não deste teor. E ainda assim, eu vejo a Medicina como a profissão mais bonita do Mundo.
Por outro lado, existem clichés, que a meu ver não deveriam ser encarados como tal, uma vez que temos tendência a subvalorizá-los quando pensamos neles dessa forma. Nesse sentido, tenho pena, por exemplo, que muitos dos princípios básicos e valores que deveriam prevalecer numa sociedade de bem, sejam encarados como não mais do que frases bonitas de boca de Miss Universo.
Conceitos como a bondade, a verdade, a justiça são quase ridicularizados!... quase como se se tratassem de coisinhas secundárias, pormenores e picuices que só existem nos catecismos.
Um brinde aos bons clichés!
Inté*
4 comentários:
Não sou apreciador de clichés. São uns malucos.
De médico e de louco, todos temos um pouco.
Piiiimmmba! eheheheh
Quem não tem princípios dificilmente os reconhece, quando afirmados por outro...
Observador: :P
homem do leme: ahahah :D boa!
Ó menina: sim, é verdade ;)
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