quinta-feira, 14 de abril de 2011

Teorias

Para mim, a paixão é como uma bebedeira.

Primeiro, porque tem exactamente os mesmos sintomas: ficamos meio alheados, com um sorrisinho parvo na cara, rimo-nos de tudo, não vemos bem a pessoa que temos à nossa frente, o mundo é maravilhoso, desatamos a abraçar outras pessoas e outras coisas que vocês, certamente, também sabem.

Segundo, a maneira de curar uma borracheira e uma paixoneta é exactamente a mesma: apanhar outra por cima. Cheguei à conclusão que um amor só acaba mesmo, mesmo de verdade quando encontramos outro. Enquanto não encontrarmos a outra cara metade (que até pode ser a vigésima quarta), não paramos de pensar na outra pessoa e sentimos sempre um vaziozinho, mesmo que pequenino. Por isso, cheguei ainda a uma segunda conclusão, a de que não há amores para sempre. Perdoem-me os mais românticos! Mas vejam o lado positivo da coisa: assim não limitamos a nossa vida a apenas uma grande história romântica, o que significa que podemos ter muitas.



Inté*

3 comentários:

eu, que tenho alguém igual a mim. disse...

Absolutely true!

Nawita disse...

discordo. comigo não é assim, o vazio que sinto é fome :p

não há paixões que durem para sempre, o amor está lá, mas transforma-se, isto para aqueles casais que estão juntos durante muitos, muitos anos. todo nós precisamos de nos sentir arrebatados, precisamos da paixão que nos consome e nos dá vontade de consumir.

Boas férias, linda :)

Joana disse...

eu, que tenho alguém igual a mim: ;)

Nawita: ahaha! Essa da fome é muito boa :) Obrigada!