Experiência

Não sei se já fizeram a experiência de dizer uma coisa absolutamente descabida e fora do contexto só para ver a expressão dos que vos ouviram. É delirante e às vezes quase reconfortante ver como as pessoas põem cara de "esta miúda não está boa daquela cabeça" quando na verdade o que foi dito teve um propósito e foi dito por alguém nas posses de toda a sua capacidade mental.

A verdade é que estamos habituados a ouvir sempre as mesmas coisas nas mesmas situações e acostumamo-nos ao previsível. Quando alguém tenta quebrar esta corrente passa sempre por doidinho, ainda que não o seja.

Inté*

Bode expiatório: crise...

Certamente, já vos disse que gosto de comer.

Quando entrei para o curso, a cantina da minha faculdade era das mais gabadas da Universidade. A comida era bem apurada, havia muitos pratos diferentes e tínhamos para sobremesa uma grande variedade de pudins e afins. Ainda me lembro de comer raia grelhada no meu primeiro ano e ficar toda deliciada.

Aqui há uns tempos, a coisa mudou. Os pratos andam sempre à volta do mesmo, as sobremesas são uma tristeza e bifes só se comem mediante a utilização de rebarbadora. Ora, eu que tenho uma alegria especial quando as refeições me agradam e reconfortam o estômago, estou cada vez mais desiludida com aquela cozinha...

Não me parece justo que, com a desculpa da crise, roubem estes pequenos prazeres às pessoas!

Inté*

Asfixia com bacalhau

As gripes e contipações são uma treta.

Não são das patologias mais graves mas a verdade é que predispõem o indivíduo a morrer asfixiado durante as refeições. Almoçar com as narinas tapadas e de boca fechada é uma árdua tarefa nestas ocasiões e, a tentativa de evitar comer que nem um ser ruminantxi é quase sempre infrutífera, vendo-se uma pessoa obrigada a mastigar de boca aberta sob pena de ficar toda roxa e cair para o lado.

Já não basta a debilidade inerente à gripalhada, ainda se fica a parecer uma vaca...

Inté*

Bahhh...

Estou cansada. Durmo pouco, como mal, faço quatro viagens de autocarro por dia, começo uma época de exames dentro de uma semana, tenho aulas e estágio ao mesmo tempo...

O post anterior não era propriamente acerca da minha internet (que, na verdade, também não presta para nada), mas antes sobre a grande probabilidade de me espalhar ao comprido nos exames que se aproximam. Esta mania de querer ter sempre boa nota é um factor desencadeante de stress que eu poderia evitar. O que interessa, no final de contas, é tirar o curso com as máximas competências que eu puder adquirir, o que nem sempre se reflecte em boas notas... mas eu sou assim. Este perfeccionismo mata-me...

Inté*

'Tou cozida...

... para não dizer outra coisa.

Inté*

Um trapinho

As consultas de saúde infantil são, sem qualquer sombra de dúvida, aquelas de que eu gosto mais. No Centro de Saúde onde estou a estagiar, estas consultas são dadas à 4ª-feira, de maneira que ali a meio da semana tenho a sorte de estar com os mais piquenos.

Na semana passada, vimos um menino com cerca de dois anos que não estava especialmente feliz por ir ao srº doutor. Entre outras coisas, o médico perguntou à mãe se ainda usava chupeta ao que ela respondeu que não.

- Não Doutor, chupeta já não usa... anda é sempre com aquele trapito. Ninguém lho pode tirar...

Foi então que reparei num pedacinho de tecido, provavelmente de um casaco, já muito usado, que o pequenito segurava numa das mãozinhas. Eu já não me lembro como ele se chamava, mas cada vez que me lembro desse episódio, vem-me logo à cabeça a imagem do Charlie Brown...

Inté*

Projecto de Obélix

Gosto muito de petiscar qualquer coisa enquanto estudo. Não é uma boa prática porque o estudo já por si é uma actividade extremamente sedentária e não necessita de muitas calorias extra. Na verdade, um dos meus sonhos é comprar um daqueles pacotes XL de pipocas do cinema e comê-lo durante um momento de estudo intensivo.

Sabem que, e já agora que estamos numa de divagar, existem coisas que eu gosto de comer e que não podem ser comidas enquanto escrevo ou sublinho, como por exemplo, as cerejas. As cerejas implicam um caroço que deve ser retirado sempre que comemos o fruto e colocado no devido lugar, e não simplesmente cuspido para um lugar qualquer. Ora, eu sou a favor da elaboração de um pequeno dispositivo que nos poupe esse frete... o estudo já é tão triste! E fica ainda mais quando não posso comer cerejas... engenheiros deste país, sejam criativos!

  

Inté*

Coisas que chateiam

Das coisas que mais me incomodam nesta vida encontra-se sem dúvida, o passar por prédios ou outros edifícios em construção. Os senhores das obras conseguem ser excessivamente indiscretos, isto quando não acrescentam frases menos inadequadas ao seu comportamento tão peculiar.

Mas parece que quanto menos uma pessoa gosta de uma coisa, mais ela lhe aparece à frente... Um belo dia, ía eu toda contente de volta a casa, quando avisto ao longe os senhores das obras lá nas suas vidinhas construtoras. Pensei cá para comigo:

"Estudante, na boa, passas rápido e discretamente e pronto! Ninguém dá por ti."

E o que se seguiu é a prova de que, se Deus existe, só pode ser uma entidade cheia de sentido de humor porque, exactamente em frente à maldita obra, a Estudante dá um escorreganço brutal e, embora não tenha caído (foi uma cena assim tipo Matrix) ainda tive de ouvir um comentário:

"Ai, ai... quem escorrega também cai!"

É a vida.

Inté*

Dia de doidos...

... literalmente.

Uma doente que vem pedir uma credencial. De dentro de um saco de papel, tira um envelope com o relatório de uma rectosigmoidoscopia e um frasquinho. E o que continha o frasquinho? A biópsia que lhe tinham feito... A senhora olhava para o frasquinho, virava-o e voltava a olhar com os olhos muito arregalados e com ar exageradamente intrigado. Mas que raio fazia ela com o décimo de pólipo que lhe retiraram? Cheguei a pensar em problemas de vinculação, mas pareceu-me pouco provável. Contudo, foi um momento com o seu "quê" de macabro...

Outro doente que vem para saber o resultado das análises e que é chamado à atenção para reduzir o consumo de álcool.

- Oh senhor Dr, mas eu não bebo muito...

- Oh amigo, se se quiser enganar a si mesmo tudo bem, a mim é que não me engana!

- É verdade! Só bebo meio litro por dia!

Nisto diz a mulher:

- "Atão" mas tu só contas com o último copo que bebes, é?!

Inté*

Sexismos

Quando vi esta imagem não pude deixar de rir. Mas depois, lembrei-me deste pormenor:

WoMAN...

Inté*

Não leiam... isto é mesmo uma coisa absurda

Vi 5ª-feira no jornal que já é possível comandar braços robóticos com a mente, mediante a aplicação cerebral de um chip. E eu pensei: ora aqui está uma nova forma de fazer vudu! Imaginem o que seria colocar o chip em mim e o braço robótico, por exemplo, noutra pessoa. Tudo o que eu pensasse seria executado não em mim mas no outro. Parece-me uma forma bem mais prática, dado que se evita a manipulação de agulhas e outros objectos perfurantes...

Bom fim-de-semana!

Ufa! (e um paradoxo)

Finalmente, a semana chegou ao fim. Foi tão comprida, tão cheia de peripécias que eu já desesperava por sexta-feira.

Entre outros, aconteceu-me esta semana ter uma aula de consulta motivacional, que é o tipo de consulta que deve ser empregue por exemplo, nas sessões de cessação tabágica. No fundo, serve para motivar o doente a alterar o seu comportamento.

Para mim, a aula morreu logo nos primeiros cinco minutos. Uma professora que vai dar uma aula acerca de motivação e começa logo por nos dizer com ar meio trocista "eu ainda tenho fé que vocês queiram aprender alguma coisa", não me parece que consiga motivar alguém...

 

O auge desta aula foi na verdade, o facto da professora pensar que subindo a tela onde estava a ser projectado o filme que nos quis mostrar, também conseguiria fazer subir a imagem...

Inté*

Isto está bonito...

http://www.tvi24.iol.pt/internacional/grecia-aurora-dourada-holocausto-tvi24/1348747-4073.html

Um político grego veio dizer que não houve fornos nem câmaras de gás durante o Holocausto. Com certeza, aquelas instalações que se encontram nos campos de concentração ainda hoje, são apenas os anexos das cozinhas da altura.

Como dizia um professor meu, nós já estamos na III Guerra Mundial. Obviamente, os métodos são diferentes e não andamos aí todos vestidos às riscas, mas o Mundo continua a ser governado por meia dúzia de gatos pingados que querem à força mandar nisto tudo...

Inté*

Isto chega a ser deprimente...

Ora bem, com que palavrinhas chegam até mim os meus fiéis leitores?

"estudantes mustrando as maminhas" - isto é chocante e indecente; "mostrar" com "u"?! Mas gostei do gerúndio.

"partes pudibundas" - não sei a que se referem e espero que não as tenham encontrado por aqui... Inté*

Não posso crer!

Vão acabar as novas oportunidades! Sei que isto vai gerar alguma controvérsia mas, da maneira que estes programas eram desenvolvidos, não garantiam absolutamente formação nenhuma. Daí que não lamente o final desta iniciativa. Talvez um dia se retome novamente com a verdadeira intenção de formar as pessoas e não apenas para fim estatístico.

Tirar o 12º ano a redigir textos sobre "eu e a minha família"?? Tenham dó... é substimar as pessoas.

Inté*

Primeiro dia de aulas

Bem, na verdade não se trata propriamente do meu primeiro dia de aulas, mas antes do meu primeiro dia de estágio no Centro de Saúde. Acordar cedo (meio estremunhada, que eu sou como as crianças e durmo terrivelmente mal sempre que se avizinham novidades), fazer uma viagem de carro e uma viagem de autocarro até ao dito edifício.

Chegada lá, descubro que não estou no Centro de Saúde em que pensava e sou recambiada com mais três colegas para outro Centro de Saúde ali da zona... foi das coisinhas mais ridículas que ja me aconteceram na vida, mas acho que vou conseguir ultrapassar isto...

Inté*

O que nos pode ficar de um Simposium de Neuromedicina

Nestes últimos dois dias assisti ao III Simposium Internacional de Neuromedicina apresentado na nossa faculdade por inúmeras personalidades da área das ciências.

Entre muitas apresentações e discussões, foi-me particularmente apelaliva a exposição do Dr. Ali Atri acerca da Doença de Alzheimer. Num primeiro slide, transcreveu ele o seguinte poema:

Human beings are members of a whole,

In creation of one essence and soul.

If one member is afflicted with pain,

Other members uneasy will remain.

If you've no sympathy for human pain,

The name of human you cannot retain!

É um poema da autoria de um poeta medieval chamado Saadi que eu desconhecia.

Gosto muito de ler e sou fã de poesia. De muitos poemas que gosto, a verdade é que não sei absolutamente nenhum de cor e nunca me empenhei muito nessa tarefa. Tenho a sensação de que o facto de não saber de cor as poesias de que mais gosto me dá a oportunidade de me surpreender sempre que as leio.

Inté*

Até que enfim!...

Quem diria que eu usei luvas a semana passada... está um dia tão lindo! Gosto tanto de ti Solinho! Estava a ver que nunca mais chegavas!

Inté*

Mistura explosiva!...

Canções do Pablo Alborán e TPM.

A não experimentar.

Inté*

Saída infeliz...

Ontem à noite, findo o estudo da anemia megaloblástica, saímos para ir ver as tunas que iam actuar aqui num café da zona. Aquilo estava à pinha e, na verdade, vi muito pouco porque o meu metro e sessenta e cinco não foi feito para estas andanças e a maioria das pessoas é mais alta do que eu.

Entretanto, à minha frente estava um rapazinho africano (também muito alto) e, aliado ao facto de terem as luzes muito baixas, dificultava-se um bocado a distinção das caras das pessoas.

Mas este problema de falta de ângulo de visão não era exclusivamente meu e passados uns minutos, a minha colega disse-me:

- Opá, não vejo nada!

- Olha, eu também não... só vejo preto!

E nisto, o rapazinho que estava à minha frente vira-se para trás e eu estava mesmo à espera de levar um murro, mas não. Ele também não devia estar a ver bem e não reconheceu a fonte daquela saída infeliz...

Inté*

Uai?

Ontem dei por mim a pensar em como todos os dias perdemos a oportunidade de conhecer pessoas fantásticas. Quando vamos na rua e vivemos o nosso dia-a-dia, passa por nós tanta gente que dificilmente não haverá ali alguém com quem poderá ser agradável conversar.

Se todos somos pessoas, faz-me confusão que não alarguemos o nosso círculo de relações de forma mais espontânea. Porquê não abordar alguém só porque sim? Porque é que pensamos sempre que o falar com alguém pressupõe uma espécie de compromisso? Porque é que tudo tem de ter um contexto?...

Inté*

Pumbas... um selo!

A Poison enviou-me este selinho:

Seu blog inspira, expira, inspira, expira... está vivo!

Bem, e agora as regras:

Escolher 5 blogues com menos de 200 seguidores, para atribuir este selo
Mostrar o agradecimento a quem atribuiu o selo, fazendo um link para o seu blog
Colocar o selo no blog. Listar os bloggers a quem se atribui o prémio com os seus links
Deixar comentário nos seus blogs, para que tenham conhecimento do selo
Partilhar 5 factos aleatórios acerca da nossa pessoa que as pessoas ainda não saibam

Os factos (vocês já sabem tudo sobre mim... ):

• Calço o nº 38 ou 39, dependendo dos dias 
• Falo que me desunho e raramente activo o filtro
• Falo com as animais cá de casa (e, na verdade, eles falam quase tanto como algumas pessoas que conheço) 
• Desde que o blogger mudou de visual, raramente coloco etiquetas nos posts que faço
• Não gosto de fruta muito madura, mole e farinhenta

Passo a:
A quem quiser.


PS: há uns dias alguém me disse que tinha um desafio para mim e eu nunca mais me lembrei de responder! Peço desculpa...


Inté*

Criticismo...

Durante debates de ideias e discussões, é muito comum ouvirmos as pessoas dizerem algo do género:

"Não é para te criticar, não leves a mal mas..."

Ora bem, deduzo que dizem isto por partirem do princípio que a crítica é uma coisa má e ofensiva, o que não tem de ser verdade. Além disso, se se começa logo por pedir desculpas antes de se expressar uma opinião é porque, efectivamente, não vem lá nada de muito agradável e o visado fica logo de pé atrás e de sobrolho franzido.

Depois, há ainda aquelas pessoas que pedem desculpa antes de serem umas bruta-montes de todo o tamanho e, apesar da aparente boa vontade inicial, conseguem ser o mais ofensivas possível.

Esta última situação faz aparecer na minha mente a imagem de alguém que se desculpa primeiro e diz não querer magoar ninguém, seguida de uma mão aberta, vinda sabe-se lá de onde a aterrar certeira na nossa cara... a ordem inversa pela qual deveriam acontecer as coisas, portanto.

Boa semana para vocês!

Inté*

Manhê!

Já estamos no fim do dia, mas ainda é dia. Foste tu que me ensinaste que o fim do dia, lá por ser fim, não significa que não seja igualmente útil como o é o ínicio do dia. Por isso, ainda vou a tempo de te prestar a minha pequenina homenagem.

És a minha pessoa preferida, Manhê.

Inté*

Preciso de um psiquiatra...

Ou dois, vá. Um para cada hemisfério cerebral.

Sonhei com dois passarinhos verdes num expositor (não sei se isto de andar a ver passarinhos verdes não terá a ver com a Primavera...). E esses passarinhos eram deveras redondos e adoráveis. Quando me inclinei para averiguar a espécie, eis senão quando me apercebo de que se tratavam de dois exemplares de:

"Litíase biliar".

Nerd. Completamente nerd e estúpido.

Isto é uma vesícula biliar. Com litíase ("pedras"), podem aumentar de volume.

Isto é a espécie de pássaro homónima...

Inté*

Pssst!...

Já têm ideias para a prenda do Dia da Mãe? Eu tive uma ideia, mas não vos posso dizer, porque de vez em quando a Manhê vem aqui dar uma olhadela...

Até tive uma ideia sobre o que a Manhê poderia dar de prenda à mãe dela (à avó, portanto). Ideias para prendas femininas até vá que não vá, mas escolher presentes para os indivíduos do sexo masculino dá-me a volta à cabeça...

Inté*

Chuvinha...

Chove tanto, mas tanto por estes lados, que desconfio que amanhã tenho de sair de casa com uma bóia ou algo do género... Há pouco estava aqui a estudar e quando espreitei pela janela jurei ver um peixinho vermelho do lado de lá. Enquanto forem desses, não há problema.

Sabem uma coisa? Já tenho tema para a minha tese de Mestrado! Agora é trabalhar para adiantar todo o trabalho que puder!

Inté*

Estou por fora...

Alguém me explica o que aconteceu hoje no Pingo Doce?...



Inté*