Chiça...

... estava a ver que nunca mais chegávamos aos 160. Aquele 159 já me começava a causar um certo prurido.

Já agora, vejam lá se conseguem convencer S. Pedro a deixar brilhar o solinho porque eu já estou farta deste tempo e faz-me confusão ter tido mais calor no Natal do que agora.

Inté*

Há com cada uma...

Já ficámos sem o sinal analógico da tv e os senhores da TDT continuam muito preocupados em publicitar a necessidade de comprar um aparelhinho descodificador. 

A minha questão é a seguinte: tendo em conta que quem ainda não tem o aparelho não consegue ver o anúncio e que aqueles que conseguem vê-lo é porque já não necessitam de tal dispositivo, porquê continuar com a publicidade?

Inté*

E por falar em comida...

E aquela história da "sugestão de apresentação"? Há sugestões completamente ridículas. Não sei se será mais fácil comer os iogurtes com ananases a saltar, ou encontrar ursinhos e dinossauros para partilharem os cereais comigo à hora do lanche.

Inté*

P.S.: não vos desejo um feliz 25 de Abril porque ainda estou à espera dele.

Pau para toda a obra

Não sei se já repararam que basicamente todos os produtos alimentares que compramos têm uma pequena notinha que diz:

"Pode conter vestígios de frutos com casca"

Os cereais, as massas... acho que já cheguei a ler isso até em iogurtes. No fundo é um bode expiatório do meio alimentar. Qualquer queixa que apresentemos por presença de "corpos estranhos" nos alimentos será refutada imediatamente pela possibilidade de ser uma casca de fruto... E como não sabemos que tipos de frutos se incluem nesta adenda, desconfio que tudo será uma casca, independentemente da cor e do tamanho.

Imaginem que encontram um calhau nos vossos cereais do pequeno-almoço.

"Olhe, venho reclamar porque encontrei isto nos cereais e parti os dentes"

"Pois, mas isto parece-me uma casca de fruto. O senhor já estava avisado da possibilidade de encontrar coisas destas na sua comida..."

"Mas é enorme!"

"Provavelmente é de um fruto tropical. Não podemos fazer nada."

É injusto.

Inté*

Dia 1

Segunda-feira é mesmo segunda-feira. Hoje iam todos tão calados na viagem até ao hospital que eu pensei que tivesse acontecido alguma coisa. Mas não. É segunda-feira e não podemos exigir demasiada alegria. Depois, o friozinho da rua lá nos despertou e a síndrome do primeiro dia da semana foi-se esvanecendo.

O meu primeiro doente foi um senhor idoso que se encontra bastante debilitado. A particularidade deste senhor, tão comum em vários aspectos com tantos outros, é o facto de ser padre. Nunca tinha falado com um padre na condição de doente mas, pelos vistos, eles também adoecem. Fiquei a pensar, ao vê-lo ali tão sozinho que, não tendo filhos, provavelmente com aquela idade, poucos serão os parentes vivos que o poderão visitar.

Por mim, os padres podiam casar. Jesus só não se casou porque morreu novo. Dizem que até era bom moço...

Inté*

"Resumé"

A semana académica aqui da Universidade terminou e é tempo de voltar à rotina. Ainda tenho dores nos pés tal foi o "baile" com o Quim Barreiros na 6ª-feira. A próxima semana é dedicada exclusivamente à cirurgia e hoje já pude dar uma vista de olhos na matéria... "viche maria"!

Não tenho andado inspirada para escrever e a minha vidinha tem sido tão calma e tão banal que pouco tenho para relatar de interessante acerca dos meus dias. São alturas, sei lá!...

Inté*

Pssst!

E quem é que daqui vai ao RIR 2012? Cá por casa, estamos a pensar ir no dia 2 de Junho ver Stevie Wonder. Ainda idealizei uns cartazes para levarmos, mas depois pensei melhor...

Inté*

Não estava à espera...

Ontem, findo o meu dia de estágio, apanhei o autocarro de volta para casa. A certa altura do percurso, noto um grande aglomerado de gente e um perímetro demarcado por aquelas fitas vermelhas e brancas de plástico. A primeira coisa que pensei foi: "Ui, não me digam que há festa?!" (o que faz de mim uma pessoa extremamente optimista), mas toda a minha alegria se foi quando dei conta de que o motivo de tamanho aglomerado se devia a um... cadáver.

A primeira coisa que as pessoas perguntaram no autocarro foi algo do género: mataram-no? A avidez de drama e espectáculo destas pessoas chega a meter dó.

Só vos escrevo isto para vos dar conta de como as pessoas se podem tornar em verdadeiros abutres. A última vez que vi aquele local tão cheio foi num concerto já há alguns anos. Não percebo o gosto que estas pessoas têm em estar ali especadas a olhar para um cadáver e para a mãe do falecido (segundo contaram depois). Ao menos por respeito à dor da mãe podiam evitar ficar ali a cuscar e a atirar palpites como se estivessem num circo.

Às vezes as pessoas conseguem meter-me nojo.

Inté*

Desafio da SuperSónica

A SuperSónica passou-me este desafio!

O que me tira do sério?

Pessoas que chegam atrasadas. Cá para mim, devíamos ter todos um relógio suíço incorporado.

O que gosto de ler?
Romances, policiais...

A que cheiro?
Epá esta é estranha... vamos passar.

O que me seduz?
Sentido de humor.

Sinto-me...
Agora sinto-me com fome...

O que me deixa com um sorriso nos lábios?
Um dia cheio de sol!

O que dizem os meus olhos?
Que sou míope (já agora, deixem-me dizer-vos que é impossível que uma lente de contacto nos entre no cérebro a partir dos olhos... lembrei-me de vos alertar)

O que (te) oferecia?
Na decorrência de um post que fiz há uns dias, uma Wii!

Passar a 4 pessoas: 

Façam favor!

Inté*

Vida de Estudante

Ontem fui assistir ao X Festubi que se realizou aqui no Teatro Municipal. Desde que entrei para a faculdade, tenho assistido sempre a este conceituado festival de Tunas e digo, sem dúvida nenhuma, que este ano foi o melhor de sempre.

Há quem não goste de tunas e respeito a opinião, mas eu encaro-as como a verdadeira encarnação daquilo que é o espírito académico. A alegria, a música, a descontracção... não há nada como uma boa Tuna para animar os dias mais medonhos de estudo e afastar o cansaço. Embora não participe em nenhuma, acredito que só se vive a 100% o verdadeiro espírito académico quando se é tuno.

E agora, aqui têm uma actuação de uma das melhores tunas (se não a melhor) do nosso país:

Inté*

Doentes difíceis

Ontem tivemos uma doente à qual eu diagnostiquei "refilite aguda". A refilite aguda não é propriamente uma doença grave para o doente em si, mas é extremamente desagradável para quem está em volta. Esta nossa doente respondia a tudo que não ou que sim, não se explicava e, claramente, estava ali contra vontade. Refilava, refilava...

A certa altura não me contive e comecei a rir-me. Sem dar nas vistas, claro. Tive receio de que se olhasse para mim, fosse capaz de me dar com a mala na cabeça, tal era o mau humor da senhora.

Inté*

Wiiiiiii!

Ontem tive a minha primeira experiência com uma Wii. Na realidade, não poderia passar despercebida a minha falta de prática; este conceito de o comando detectar os nossos movimentos corporais é realmente interessante, mas ao ínicio é um "atrofio" total... Jogar ténis não será tão divertido como na realidade, mas chega a cansar um bocado!

O pior de tudo, é que os jogos são viciantes e eu começo a pensar que não seria nada mau ter uma coisa daquelas cá em casa...

Inté*

Incongruências...

Fazem-me um bocado de confusão aquelas pessoas que põem adoçante no café e depois comem um pastel de nata.

Não que eu tenha alguma coisa a ver com isso...

Inté*

Elá!...

Já não escrevo desde sexta-feira! Vamos lá ressuscitar isto...

Tenho muito orgulho no meu Curso. Das maiores alegrias da minha vida foi sem dúvida, ter entrado no Curso que eu queria. E tenho orgulho de estar no Curso em que estou, como acredito que a maior parte dos estudantes tem, ao frequentar o Curso que escolheu.

Mas, apesar disso, raramente digo a minha área de estudos, a não ser que me perguntem. E não faço alarido nenhum por uma de duas: ou as pessoas te acham um cromo, nerd e marrão quando dizes que estás em Medicina ou te acham um Deus poderoso, com capacidades intelectuais super apuradas. E eu sou uma pessoa normal, de maneira que fico caladinha para não me rotularem de coisa alguma.

Os estudos não fazem de ninguém uma pessoa melhor. Nem estudar para ser médico te converte num indivíduo de boa índole, ainda que haja a ideia de que um médico é sempre uma personagem muito correcta e preocupada. No fundo, há de tudo. São pessoas, umas extraordinárias e outras menos.

Não gosto que falem para mim como se eu fosse alguém diferente por estudar Medicina. No máximo, sou diferente porque tenho outros gostos e porque optei por decisões que me trouxeram até aqui.

Inté*

Quem merece, merece!

Venho desejar-vos uma Páscoa Feliz!

Inté*



PS: e ontem o Sporting, hã? Categoria!

Politiquices...

Afinal, só vamos ter os subsídios de volta lá para 2015 (na melhor das hipóteses, julgo eu). Já não seria muito mau, tendo em conta que será o meu primeiro ano de trabalho e não acho agradável começar logo a ver o ordenado por um canudo.

Mas, o que me indignou mais foi a cara de pau do Gasparzinho quando informou acerca do seu "lapso". E um pedido de desculpas por ter iludido as pessoas? E mostrar alguma humildade tendo em conta a mer** que fez, não?

Não sei até que ponto não preferia o Gaspar gato do outro...

Inté*

O Mundo é demasiado pequeno...

E é ainda mais pequeno na localidade onde eu moro. Quando fazemos compras online pelo Continente, é o nosso vizinho que as vem entregar cá a casa.

É um bocado estranho pensar que o vizinho sabe tudo o que como...

Inté*

Ui, ui...

O blogger está aqui a avisar-me de que vai ter um novo look. Até estou com medo! Já sei que quando estas coisas mudam demoro uma eternidade a aprender de novo onde estão os comandos...

Inté*

[Nem tudo tem de ter um título]

Eu acho sinceramente, que é mais difícil para os outros suportarem a nossa alegria do que a nossa tristeza. A alegria faz muito barulho, é contagiante, entranha-se nas pessoas. A tristeza, por sua vez, é silenciosa, é mais calma, pede ajuda. E pedindo ajuda, possibilita sempre o papel activo do outro, que nos conforta, que nos apoia...

Mas a alegria não. A alegria não proporciona papéis secundários, não permite a intervenção "altruísta" de quem vê de fora. Talvez seja este entrave ao protagonismo que leva as pessoas menos alegres a não tolerarem a alegria dos outros.

Inté*

De olhos em bico...

As lojas dos chineses (ou "dos chinocas", como nós lhe chamamos cá em casa), intrigam-me um bocado. Tendo em conta o tipo de comércio que praticam (e não me estou a referir a tráfico de órgãos, nem a outras histórias do género que além do mais, nunca se provou serem verdade), como é possível que tantas destas lojas ocupem edifícios enormes mesmo no centro de certas cidades? Aquelas rendas devem ser caríssimas!...

Além disso, ao ler o rótulo de vários produtos, rara é a vez em que percebo realmente o que aquilo é e donde vem. Eu não arrisco comprar comida nestes sítios. E desconfio que usando um perfume daqueles que por se lá vendem, é bem capaz que nos caia um braço ou que nos nasça um chinezinho no pescoço...

Fora isso, eu gosto mesmo de coscuvilhar estas lojas.

Inté*