A vida não recomeça pontualmente no dia 1 de Janeiro: é antes um bonito e subtil desenrolar de tempo, que nós vamos escrevendo e moldando mediante as circunstâncias. Ainda assim, é bom que a maioria das pessoas pare uma vez por ano para pensar e ponderar alterar o rumo das coisas.
Eu acho que a vida passa demasiado depressa, não há muito tempo para ensaios - ela passa e, não deixa de ser curioso que, apesar de ser nossa e nós só conseguirmos ser com ela, ela não espera por nós.
Este ano foi um ano bom para mim e eu seria bastante ingrata se não o considerasse como tal. Foi um ano difícil, é verdade, e eu aprendi que, mesmo quando as coisas correm como o previsto, não é por isso que se tornam mais fáceis (curioso, não acham? Desta não estava à espera...). Se há um ano me tivessem descrito tudo aquilo que me aconteceu durante 2016 e tudo aquilo que eu aprendi e consegui fazer, eu não acreditava. Mas o certo é que foi tudo feito, com mais ou menos sacrifício.
Por isso, a mensagem que eu vos quero deixar é que nada é impossível, que os nossos limites e medos não são entidades concretas, e são facilmente empurrados para longe se nós nos atrevermos um bocadinho.
Por isso, a mensagem que eu vos quero deixar é que nada é impossível, que os nossos limites e medos não são entidades concretas, e são facilmente empurrados para longe se nós nos atrevermos um bocadinho.
Que 2017 seja um ano feliz e, quando não for, que não faltem ombros amigos para torná-lo menos amargo. E já agora, vamos tentar fazer do Mundo um lugar melhor? Que acham? Não são precisos grandes feitos; vamos antes apostar em muitos gestos pequeninos!
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A minha palavra deste ano é: OBRIGADA. Obrigada não só por 2016, mas por toda a minha vida, pela minha família, pelos meus amigos e pela minha profissão.
Até para o ano! :)