Dizem que o amor é todo igual. Que é uma entidade única e homogénea. Eu cá, tenho a certeza que não. O amor pela Mãe nunca é igual ao amor pelo marido ou pelo Avô. Além disso, admito dois grandes grupos de amor: o primeiro, que é o amor pelos nossos parentes e o segundo, que é o amor pela nossa cara-metade, chamemos-lhe assim. Enquanto o primeiro assenta sobre uma base muita sólida constituída por uma relação onde crescemos, o segundo assenta sobretudo num presente recente e num futuro que desejamos. Amar o Avô é amar o dia em que me arranjou a bicicleta e me ensinou a fazer papagaios de papel, e amar a cara-metade é amar o passeio de hoje, o passeio de amanhã... e aguardar ansiosamente por dias posteriores.
1 comentário:
Concordo! Que lindo!
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