quarta-feira, 23 de março de 2011

Paranóias e outras coisas mais...

Somos um país de erros e de paranóias. Não sei se os outros países não terão erros como os nossos porque sempre vivi no nosso Portugalinho e não gosto de falar do que não conheço. Mas a verdade, é que o português tem o defeito de ver os erros dos outros e, das duas uma, ou não diz nada e come e cala, ou reclama no sítio errado e à pessoa errada. No fundo, a consequência das duas é exactamente a mesma: o erro permanece e nada muda.

Por isso minha gente, sou defensora da defesa dos nossos direitos e da participação dos erros e lacunas dos quais somos testemunhas durante a nossa vidinha MAS, no local CERTO e às pessoas CERTAS. Não sou a favor daqueles indivíduos que comem mal num restaurante, que dão conta que lhes cobraram mais na conta da luz e que se põem a gritar aos quatro ventos que isto não presta para nada. O país não é só o Governo e a Oposição. Isso seria até bastante cómodo, porque nos livrava das nossas responsabilidades enquanto cidadãos, mas a verdade é que todos somos responsáveis pelo que se vai passando aqui no Convento.

Tudo isto a propósito da paranóia ds Censos. Agora andam-me praí a dizer que não preenchem os Censos, porque o INE está feito com o Governo, blá, blá blá. Será possível que nunca responderam a um Censo? É verdade que aquilo tem umas questões um bocado tolas e algumas mal feitas, mas se em vez de criarem movimentos para não preencherem os Censos, redigirem um textinho em condições a expôr a sua opinião sobre certas questões, não acham que seria mais produtivo?

As manifestações estão na moda e eu acho muito bem que protestem... mas com bom senso, caso contrário, vamos banalizar uma coisa que não deve ser banalizada.



Inté*


P.S: Viva a liberdade de expressão! Não estou a fazer nenhum ataque pessoal a quem não quer ser recenseado.

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