Se o amor fosse uma pessoa (ou duas...), seria certamente personificado pelos meus avós. Eles provavelmente não sabem, mas quando eu vejo a maneira como cuidam um do outro eu consigo acreditar que às vezes, o amor de verdade bafeja algumas pessoas.
De certeza que o Avô quando conheceu a Avó, nunca pensou que o amor dela por ele, mais do que beijos, abraços e palavras bonitas, seria todo o esforço que ela faz para o manter confortável agora que ele está doente. Nunca imaginou de certo, que aquela menina tão franzina seria capaz de lhe dar banho, de deitá-lo e de lhe dar as injecções de heparina.
Quando conhecemos alguém nunca pensamos em nada disto. E é assim que tem de ser para, mais tarde, quando os dias são menos bons, nascer esta surpresa que a vida reserva para os verdadeiros amantes: esta manifestação de amor incondicional, quando pensamos já conhecer o expoente máximo daquilo que o amor pode dar.
Eu também quero um amor assim. Daquele que não nos faz ter medo de nada; daquele que nos faz pensar que um dia, se for preciso, pegamos na nossa pessoa ao colo e levamo-la connosco.
É engraçado pensar que, no meio de tantas adversidades, os avós são na verdade, pessoas cheias de sorte... porque, o que nos fica da vida a não ser o amor que damos e aquele que recebemos?
É engraçado pensar que, no meio de tantas adversidades, os avós são na verdade, pessoas cheias de sorte... porque, o que nos fica da vida a não ser o amor que damos e aquele que recebemos?
Inté*
6 comentários:
Eu quero acreditar que existe esse amor :D
Antigamente éramos programados para consertar o que se partisse e não jogar fora.
Kis:)
Um dia, todos o teremos. Eu acredito.
Fica muito pouco... quase nada. :(
Que lindo é o teu olhar!...
Opinante: claro que sim ;)
AvoGI: também é verdade... :)
Tétisq: :)
JS: oh... fica muito :)
Paula: :)
Enviar um comentário