Quando no antepenúltimo post vos falei do meu desejo de ter um irmão mais novo, lembrei-me de que, na verdade, nem sempre foi assim. Felizmente, sempre tive a sorte de ter uma mana comigo e acho que ser filho único deve ser uma seca do camandro. Se a maiorira dos bichinhos nasce em ninhadas, rodeada por vários irmãos, então também nós deveríamos ter sempre pelo menos um irmão gémeo.
Mas adiante. Como dizia, este desejo de ter um mano mais novo é relativamente recente, tendo em conta que em pequena o meu maior medo era mesmo o de ter um novo membro na família a competir pela atenção maternal... Lembro-me de que certo dia, já era eu um pequeno ser não consumidor de fraldas, quando descobri lá por casa um pacote destes utensílios descartáveis. Escusado será dizer que entrei em pânico e fui a correr a questionar a Manhê sobre o dito pacote de fraldas e a possibilidade de vir aí mais um bebé.
Obviamente, que aquela embalagem de penicos descartáveis era um resto que teria ficado esquecido depois da árdua tarefa de ensinar as criancinhas a usarem a casa-de-banho. E mesmo quando a Manhê negou a vinda de um novo rebento, fiquei desconfiada durante bastante tempo.
O que me terá feito mudar a minha opinião? Não faço ideia...
Inté*
11 comentários:
eu sou filha única... se em tempos era efectivamente uma seca, agora não me incomoda. A vantagem disto tudo, foi ter criado uma cumplicidade enorme com a minha mãe (ela teve-me muito cedo e fechou a loja). Mas eu gostava de ter mais de um filho, porque sei bem a solidão porque passei na infância :)
eu sou filha única e quando era pequena não queria irmãos xD
Agora também não... lol mas talvez o facto de não querer ter irmãos fosse porque tinha com quem brincar, a minha prima, que é mais velha que eu 2 anos mas que deu para brincar até ela ter 12, 13 anos e já não ligar a brincadeiras :P
mas se tiver filhos, gostava de ter 2, no máximo :P
Olha eu não sou filha única e adoro! Opá acho que se fosse filha única passava uma seca do caraças! Eu bem vejo nos dias em que estamos separados :D
Poison: acho que ser-se filho único incomoda-nos mais enquano somos pequeninos. Embora perceba o que queres dizer, ter irmãos não impede o estabelecimento de uma grande cumplicidade com a mãe ou com o pai :)
Andreia: sempre tinhas companhia ;)
Patrícia: :) eu não me imagino sem a minha irmã!
Bem, eu tenho um e basta é mais novo, dá-me completamente cabo do juízo, mas sempre foi muito útil, quando era mais novo foi o meu saco de pancada, não se podíamos ver, ele arcava com as culpas dele e com as minhas, hoje em dia já nos damos bem, mas de vez em quando discutimos à séria! Preferia ter uma irmã só por causa da troca de roupas!
é sempre uma vontade :)
Eu sou filha unica e odiava mas odiava mesmo isso quando era pequena. Nunca quis ter um irmão gémeo, desculpa eu sei que tens, mas gosto tanto de ser unica xD E espero nao ter filhos gemeos nem "casalinhos" como todaa gente gosta :/
Agora adoro ser filha unica, acho que por isso posso ter o que tenho hoje e uma excelente relação c os pais :D
Ritinha: ahaha x) pobre rapaz!
Corina de Oliveira: ;)
Angie: bom, a resposta que dei à Poison vai de encontro também àquilo que disseste ;)
Talvez o facto de teres crescido e já não te sentires ameaçada.
Não acho que essa coisa de ser filho único tenha de ser, obrigatoriamente, traumático. Pode influenciar no desenvolvimento da personalidade, mas como vês, no teu caso também teria influenciado. O meio tem sempre muita influência em nós. Umas vezes negativamente, outras positivamente...
Hoje em dia parece que vivemos na era do trauma. É trauma por tudo e por nada... convém, com tanto psicólogo no desemprego ahah.
Eu sou filha única e até que gosto. Se bem que gostava imenso de ter um irmão mais velho. Concordo, com a Poison. A minha relação com a minha mãe é óptima, não vivíamos uma sem a outra, o que não quer dizer que isso não acontecesse se tivesse irmãos. Mas acho que se calhar contribuiu para que nos déssemos melhor.
guess: "trauma" foi capaz de ser exagerado; uma hipérbole, digamos assim :P claro que nada é à partida mau ou bom... o efeito dependerá de cada um. Concordo plenamente ;)
Patrícia: pois, quanto à relação com os pais eu já dei a minha opinião, embora não a possa afirmar com certeza, uma vez que nunca fui filha única :P
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