Já Bubi...

Findas as férias e iniciadas as aulas na faculdade, é certo e sabido que se iniciam também as noitadas. Não que eu passe a vida de copo na mão nas discotecas mais populares cá do sítio, mas há certas festas a que o pessoal tem de assistir, e entre elas está a recepção ao caloiro e a semana académica.

Lembro-me que no ínicio, ter junto a mim 90% de pessoas bêbedas (bêbedas mesmo a sério, daquelas que bem espremidas ainda davam umas litradas), me incomodava muito. Cheguei a pensar que se porventura tivesse o azar de alguém assim falar muito próximo de mim, eu também ficaria bêbeda só com o bafo... Mas tal nunca aconteceu e eu aprendi a superar o incómodo dos encontrões e do dialecto alcóolico, que na maioria das vezes nem sequer entendo.

Na verdade, o que me incomoda mais nestes espaços fechados da noite é o fumo do tabaco. E o risco de incêndio não menosprezável que existe quando um ébrio decide fumar um cigarrito... ainda tenho a esperança de ver alguém entrar em combustão espontânea um dia destes.

E assim, as minhas noites de pessoa sóbria passam muito pela observação dos espectáculos de todos aqueles que não sabem os seus limites ou que os ignoram propositadamente. Nunca tive de levar ninguém a casa, nem de segurar a cabeça de ninguém na casa-de-banho enquanto o Gregório era insistentemente chamado, mas acho que não morro sem fazer isso um dia destes.

Inté*